O que escreverei agora não é nada relacionado diretamente à profissão de Relações Públicas e sim para qualquer profissional.
Aliás, é mais uma dúvida pessoal mesmo... então vamos lá!
O que é ser profissional?
Possuir essa postura é bem complicado, já que envolve ética, moral, cordialidade, o que para muitos é algo subjetivo.
Pode até ser meio dramatizador, mas a verdade é que nesse mundo capitalista a competitividade tomou uma proporção muito grande. Desde que nascemos, já fomos inseridos em alguma disputa: quem começou a andar primeiro, quem largou as fraldas, quem é o primeiro aluno da turma, quem passou no vestibular, quem conseguiu o primeiro estágio, quem foi efetivado, quem foi promovido...
O ruim é que as richas só tendem a piorar. A medida que crescemos, podemos analisar que o mundo é mais cruel do que podemos imaginar. O mundo não, mas as pessoas. Lembram-se daquela frase "quanto mais alto, o tombo é maior"? Pois é, agora imaginem tamanha competição que envolve muito dinheiro. Aí a coisa fica feia.
Parece fácil encarar apenas uma briga feia, né? Mas e o lado emocional desses profissionais? Não consigo ser fria e calculista... simplesmente não consigo não me abalar com certas... será que pra ser uma excelente profissional terei que me tornar insensível?
Ellen Suzuki
5 comentários:
Nós que estamos pra nos formar nos deparamos com o famoso "mercado de trabaho". Sabemos da concorrência acirrada a que estamos sujeitos e, pior, à todas as possíveis falcatruas, falta de ética e muito "cada um por si".
O que percebe-se é que dentro de uma empresa é preciso, além de cuidar do seu, derrubar o vizinho para conseguir uma promoção, admiração do chefe, bônus, etc. Inclusive as próprias gerências estimulam essa chamada "competitividade saudável", da qual a única e verdadeira vencedora é a própria empresa.
Acredito que essa tendência é mais um estímulo para pensar se é isso mesmo que queremos: viver nesse "mata-mata" interminável no qual não podemos confiar em ninguém. É importante lembrar que ninguém nasce competitivo ou solidário, mas torna-se assim.
Não será possível repensar nossa organização social para ultrapassar o individualismo e o egoísmo extremo presente na sociedade capitalista atual?
Valquíria
O bom profissional tem a sensibilidade apurada Ellen... principalmente porque este bom profissional precisa ter, acima de tudo, a percepção apurada pra saber o que o seu cliente, chefe ou equipe precisa, sente, almeja...
Sensibilidade é essencial pra uma fenomenologia da comunicação, pra que nas relações com esses atores sociais você apresente um diferencial, descobrindo muitas vezes oq eu outro "quer", sem que ele mesmo muitas vezes saiba definir...
Entedo sua crítica, mas pense que, por outro lado, sensibilidade e profissionalismo caminham juntos... fica fria!
Lá fora o asfalto é quente
Muito bom João!!
Boa Tarde!
Gostaria de saber se posso utilizar a imagem que contém no post para uma aula de língua portuguesa?
Caso permita, envia-me um e-mail para que eu possa obter uma resposta.
Obrigado
Jean Wendrell.
jean.pucpr@gmail.com
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